Segundo o calendário judaico, a partir do anoitecer do dia 16 de setembro de 2012 inicia-se o ano 5773. Para os judeus, é tempo de refletir e se arrepender dos pecados. Ao invés de brindar com champanhe e pular sete ondas, eles preferem se focar na introspecção e na reflexão. O Ano Novo é chamado de Rosh Hashaná, dia em que Deus criou o mundo. Segundo a tradição, o mês de Tishrei assinala o início do ano agrícola, quando todas as colheitas chegam ao fim e um novo ciclo de sementeira se inicia.
O Rosh Hashaná acontece geralmente em setembro, pois a contagem dos anos no judaísmo é feita pelo calendário lunar. O ano lunar tem 354 dias, portanto faltam 11 para os 365 contados normalmente. Para ajustar, se convencionou que alguns anos têm um mês a mais no calendário judaico. O primeiro mês do ano é chamado de Tishrei, palavra que remonta ao período de 586 a.C. a 536 a.C. quando Jerusalém foi tomada pelos babilônios e os judeus foram exilados para a região mesopotâmia, onde então desenvolveram o calendário de 12 meses – que às vezes ganha um mês extra para o ajuste com o calendário tradicional.
Um dos símbolos mais importantes do Rosh Hashaná é o shofar, instrumento feito de chifre de carneiro que é tocado na data e remonta à época em que os judeus eram nômades. Outra característica do shofar é que ele soa como um alarme, que chama à reflexão e à consciência adormecida.
Fonte: lproweb.procempa.com.br