Em 31 agosto 2012 acontece a segunda Lua Cheia no mesmo mês, que é
chamada Lua Azul ou Blue Moon. Na verdade a lua não adquire a cor azul,
sendo assim chamada apenas por ser um acontecimento raro que só se
repetirá em 31 julho 2015. Por isso, começar uma história dizendo que
tudo aconteceu numa noite de Blue Moon pode significar uma lenda
fantasiosa ou algo extremamente difícil de acontecer. Acredite ou não,
existem relatos de fatos extraordinários e raros que realmente ocorreram
numa noite de Blue Moon.
Embora toda Lua Cheia seja mágica, a segunda Lua Cheia sempre é
honrada com rituais especiais já que traz consigo uma forte energia para
mudanças profundas. Por esta razão as meditações nestas épocas são
cerimônias divinas que tem como objetivo melhor absorver, canalizar e
distribuir as energias celestes, enviando-as simultaneamente para o
planeta e toda a humanidade. Em muitos lugares há inúmeras pessoas que
honram a Lua Azul durante sete dias usando roupas leves e azuis,
alimentando-se de frutas e enfeitando os ambientes com flores e velas.
Quando a Lua está em fase cheia é como se ela abrisse um portal
entre os dois mundos: o denso e o sutil, deixando-nos mais sensíveis e
abertos para a Luz Espiritual. Esotericamente os portais do centro da
terra se abrem assim como os portais de nossos corpos físicos, etéricos e
mentais. Profundas curas são possíveis com a energia dos cinco
elementos: água, ar, éter, fogo, terra, seres angelicais e mestres
ascencionados que são regidos pela Lua Azul.
Por possuir qualidades curativas, a Lua Cheia potencializa os
efeitos de qualquer medicação fitoterápica e é um bom período para
manifestarmos o que desejamos realizar, talvez os desejos mais
impossíveis. As pessoas de boa vontade são convocadas a se reunir para
mobilizar e ampliar essa energia de cura para as dores profundas,
transformando-as em amor, prosperidade, alegria e paz.
Sendo associada à abundância e à realização dos mais difíceis
desejos, devido à duplicidade de sua força magnética e poder espiritual
pode proporcionar purificações bem como alterações no emocional das
pessoas. Segundo pesquisadores, a Lua Azul é considerada especial,
desafiante e associada ao desatino e às alucinações desde a antiguidade.
No início do cristianismo o culto à Lua Azul era reprimido por ser
considerado uma exacerbação da simbologia lunar, do poder feminino e do
culto às deusas, assuntos que eram perseguidos e proibidos.
Na Mitologia Celta a Lua Azul permite o contato com o reino
encantado dos seres da natureza, quando são invocadas as rainhas das
fadas que levam seus adoradores a viagens reais e imaginárias às terras
dos pequenos povos. Para agradar as fadas, os Celtas cultivam perto de
suas casas suas plantas preferidas: violêtas, calêndulas, prímulas e
verbenas, deixando no jardim oferendas de maçã, pão e mel, além de
cristais nas clareiras onde os círculos de cogumelos denotam sua
presença.