"Firme, uma lamparina queima, abrigada do vento;
Assim é a mente do iogue,
Cerrada às tormentas dos sentidos, mas ardendo vivamente para o Céu.
Quando a mente medita, plácida, acalmada pelo sagrado hábito;
Quando o ser contempla o Ser, e nisto
Acha consolo; quando conhece a inefável alegria
Fora do alcance dos sentidos, revelada à alma -
Somente à alma! - e conhecendo-a, não se agita,
Fiel à Verdade suprema; quando possuindo-a
Não considera outro tesouro a ela comparável,
Mas, ali atracada, não se agita nem se perturba
Com alguma aflição gravíssima; chamem a esse estado de 'paz',
A esse feliz desprendimento, Ioga; chamem a esse homem
O perfeito Iogue!"
Assim é a mente do iogue,
Cerrada às tormentas dos sentidos, mas ardendo vivamente para o Céu.
Quando a mente medita, plácida, acalmada pelo sagrado hábito;
Quando o ser contempla o Ser, e nisto
Acha consolo; quando conhece a inefável alegria
Fora do alcance dos sentidos, revelada à alma -
Somente à alma! - e conhecendo-a, não se agita,
Fiel à Verdade suprema; quando possuindo-a
Não considera outro tesouro a ela comparável,
Mas, ali atracada, não se agita nem se perturba
Com alguma aflição gravíssima; chamem a esse estado de 'paz',
A esse feliz desprendimento, Ioga; chamem a esse homem
O perfeito Iogue!"
(Bhagavad Gita - VI:19-23)
Fonte: terezarp.multiply.com